Tradução da Diretriz do ACOG (PARTE 4) – Por Gizele Monteiro – Personal Gestante e Coach de gestantes by Gravidez em Forma
*** Os programas Mais Vida Gestantes e Gravidez em Forma seguem as diretrizes do ACOG e outras autoridades internacionais que pesquisam e buscam a prescrição de exercícios de forma segura e direcionada para as necessidades da gravidez.
Número 650 – Dezembro de 2015.
Comissão de Prática Obstétrica
Este documento reflete os avanços clínicos clínicos e científicos emergentes – a data e emissão estão sujeitas a alterações. A informação não deve ser interpretada como um curso exclusivo de tratamento ou procedimento a ser seguido.
Resposta Fetal ao exercícios materno
A maioria dos estudos sobre a resposta fetal ao exercício materno têm-se centrado nas alterações da frequência cardíaca fetal e peso ao nascer.
Estudos têm demonstrado aumentos mínimos a moderado da frequência cardíaca fetal de 10-30 batimentos por minuto ao longo da linha de base “durante” ou “após” o exercício (23-26).
Três meta-análises concluíram que as diferenças no peso ao nascer foram mínimas para nenhuma em mulheres que se exercitaram durante a gravidez comparadas com as controle – que não se exercitaram (27-29). No entanto, as mulheres que continuaram a realizar exercícios vigorosos durante o terceiro trimestre eram foram propensas a terem bebês com 200-400 g menos quando comparadas ao controle, embora não houvesse um aumento do risco de restrição de crescimento fetal (27-29).
Um estudo de corte que avaliou o fluxo de sangue na artéria umbilical, batimentos cardíacos fetais e perfis biofísicos antes e após o exercício extenuante no segundo trimestre demonstrou que 30 minutos de exercício extenuante foi bem tolerado por mulheres e fetos, em grávidas ativas e inativas.(26).