Por Gizele Monteiro – personal gestante
A obesidade na gravidez tem sido um sério problema de saúde. Hoje é considerada um dos mais sérios problemas de saúde pública mundial.
No Brasil, a projeção dos resultados de estudos efetuados nas últimas três décadas é indicativa de comportamento claramente epidêmico do problema (Gadelha et al, 2009).
A obesidade na gravidez pode levar ao aparecimento ou risco de diversas complicações maternas, fetais e no recém-nascido.
Gestantes obesas estão sujeitas a alterações hormonais, respiratórias, circulatórias e digestórias, além da maior frequência de partos cesarianos e mortalidade materna, sendo que 80% desta frequência está associada à anestesia (Gadelha et al, 2009).
Segundo o Colégio Americano de Ginecologia e obstetrícia nos Estados Unidos, mais de um terço das mulheres são obesas, mais de metade das mulheres grávidas estão com sobrepeso ou obesas, e 8% das mulheres em idade reprodutiva são extremamente obesas, colocando-as num risco muito aumentado de desenvolver complicações na gravidez.
Cuidados antes da gravidez:
Portanto uma avaliação pré-concepção e uma mudança no estilo de vida são fortemente indicados para mulheres obesas, informando-se os riscos maternos e fetais da obesidade na gravidez, bem como o incentivo para realizar um programa de redução de peso (ACOG, 2009).
Controle de peso na gravidez:
É muito importante para a mulher que engravida com sobrepeso e obesidades que ela tenha um controle desse peso também na gravidez. ela deve ter orientação nutricional e também uma orientação a realização de exercícios (condizente com sua condição).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Obesity in pregnancy. Committee Opinion No. 549. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol 2013:121;213–7.
Gadelha et al. 2009. Obesidade e gestação: aspectos obstétricos e perinatais. FEMINA, vol 37, nº 1.