Profa. Ms Gizele Monteiro
A gravidez é um momento em que a aplicação do exercício de forma personalizada é a mais indicada, pois isso possibilita resguardar a gestante e o feto de uma atividade intensa.
O Personal Trainer deverá ter um profundo conhecimento das mudanças corporais e fisiológicas da gestante.
Se a gestação já é um período delicado, podemos considerar o aparecimento de doenças ou distúrbios nesse período um fator de complicação, porém isso não significa que o exercício não possa ser aplicado e não tenha sua importância. No entanto o Personal deverá somar ao conhecimento da Gestação, o conhecimento da doença ou distúrbio.
O exercício físico hoje é considerado terapêutico para várias doenças pela sua ampla ação metabólica e hormonal.
Os transtornos alimentares são um exemplo do comentado. Os transtornos alimentares são doenças psiquiátricas caracterizadas por alterações de padrão e comportamento alimentar com critérios diagnósticos definidos pela American Psychiatric Association (APA) em seu Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), sendo os quadros mais frequentes a ANOREXIA e BULIMIA NERVOSA.
O exercício físico bem orientado pode atenuar a gravidade do transtorno, trazendo o bem-estar e amenizando, pelo equilíbrio psico-fisiológico, os quadros de reincidência.
O exercício físico regular traz uma satisfação psicológica e esse resultado é bem visto pela sociedade médica.
O Método Mais Vida Gestantes – Programa de exercícios Pré-gravidez, Gravidez e Pós-parto oferece o atendimento para gestantes que apresentam transtornos alimentares.
Saiba mais sobre nossos programas e atendimentos: e-mail – [email protected] ou fone – (11) 2867.3307 / 7871.4162.
Profa. Paula Costa Teixeira
Educadora física do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo
Mestranda em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Dunker et al (2009). Transtornos alimentares e gestação – Uma revisão. J Bras Psiquiatr. 58(1):60-8.